Duas pessoas são suspeitas de ajudar o empresário de chacina em Arapiraca, diz PC

O delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, forneceu detalhes adicionais sobre o hediondo crime. Xavier revelou que além do escultor natural de Sergipe, outros dois indivíduos estão implicados na execução brutal e na ocultação dos corpos, sendo um deles sobrinho do principal suspeito. Durante uma entrevista coletiva realizada no local onde os corpos de quatro jovens foram encontrados em uma cacimba no Sítio Laranjal, em Arapiraca.

“A segurança pública está empenhada em capturar esses outros dois indivíduos que participaram do ato hediondo. Apesar de desconhecermos o paradeiro deles neste momento, não pouparemos esforços até que sejam encontrados e levados à justiça”, afirmou Xavier durante a coletiva.

Segundo relatos do delegado Xavier, a primeira versão fornecida pelo principal suspeito indicava que ele estava na companhia das duas jovens no local, quando os companheiros destas teriam sido supostamente “caçados” após um suposto furto de objetos na propriedade. O delegado informou que o autor alegou um disparo acidental que resultou na morte de uma das vítimas, desencadeando então uma sequência de execuções.

O escultor modificou sua versão dos acontecimentos. Ele relatou que as jovens ocasionalmente pediam alimentos, mantimentos e dinheiro. Xavier salientou que essa nova versão foi apresentada pelo próprio acusado. O relato continuou indicando que as jovens deixaram a propriedade, dirigiram-se ao centro de Arapiraca, realizaram saques bancários e foram a uma pizzaria antes de retornarem ao local do crime. O autor alegou ter sido informado por seu sobrinho, presente no local, de que os dois homens associados às jovens teriam furtado um celular e um equipamento de trabalho.

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