Crise de ansiedade em escola de Maceió: casos semelhantes já aconteceram em Recife e São Paulo

Reprodução

A crise de ansiedade de uma aluna do 6º ano da escola estadual Edmilson de Vasconcelos Pontes, no bairro do Farol, na tarde desta sexta-feira, 17, acabou desencadeando uma possível crise de ansiedade coletiva em pelo menos mais 20 alunos, todos com média de idade de 12 anos. Eles estavam agitados, muitos choravam, alguns gritavam e todos pareciam estar em pânico. A direção da escola precisou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que se fez presente com duas unidades de atendimento. Os pais dos alunos foram chamados à escola. A aluna que teve inicialmente os sintomas precisou ser levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Casos semelhantes de crises de ansiedade coletivas vêm acontecendo em escolas pelo Brasil, a exemplo de unidades de ensino de Pernambuco e São Paulo. Os casos chamaram atenção à época e foram divulgados amplamente em sites de notícia.

Recife – Em maio de 2022, alunos de duas escolas no Recife tiveram crise de ansiedade. O episódio teria aontecido com dezenas de estudantes, que, assim como em Maceió, precisaram ser atendidos pelo Samu. O primeiro caso aconteceu na escola de referência de ensino fundamental Caic Creusa Barreto Dornelas Câmara, no bairro da Torre, na Zona Oeste da capital pernambucana. O gatilho foi uma perseguição policial que terminou com o suspeito invadindo a escola.

O outro caso envolveu 23 estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Professor Mardônio de Andrade Lima Coelho, na Zona Norte do Recife. Em depoimento ao g1, um aluno contou que o episódio começou depois que um aluno passou mal e desmaiou nas dependências da escola. A irmã do garoto, que é da mesma sala, teria se desesperado, dando início a uma reação em cadeia.

São Paulo – Em uma escola estadual de Jarinu, interior de São Paulo, um surto coletivo de ansiedadefez com que crianças se cortassem com lâmina de apontador no banheiro e na sala de aula. Elas contaram aos pais que sentiam solidão e tristeza, e que por isso se automutilaram.

De acordo com reportagem do Fantástico, o caso teria começado com duas alunas que se cortaram. Em seguida, outros sete, com idades entre 11 e 12 anos, também fizeram os cortes na própria pele. As crianças eram alunas do sexto e sétimo ano do Ensino Fundamental. Uma das meninas contou que os cortes foram uma forma de lidar com a tristeza que ela sentia por ficar sozinha.

Que receber nossos boletins e notícias pelo Whatsapp? É só clicar na marca “AlagoasAtual ‘ com o seu celular e você já estará no nosso grupo de notícias

Artigos relacionados

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar

Adblock Detectado

Considere nos apoiar desabilitando o bloqueador de anúncios