IML realiza exame para saber se criança que teve corpo queimado sofreu abuso sexual

A Polícia Científica do Estado de Alagoas encaminhou, na tarde desta última quinta-feira (20), uma perita médica legista do Instituto Médico Legal Estácio de Lima ao Hospital Geral do Estado (HGE) para examinar a criança de 02 anos de idade que sofreu queimaduras pelo corpo.

O objetivo era descobrir se além dos maus-tratos, o menino sofreu abuso sexual. A perícia, porém, foi inconclusiva devido às queimaduras e a criança precisará passar por exame complementar após receber alta médica.

No exame, realizado, foi identificado que o menor apresenta várias lesões por queimadura e algumas lesões contusas, além de algumas cicatrizes antigas. As lesões foram identificadas no tórax anterior, posterior e dorso, pálpebra direita, coxa direita, região glútea esquerda até região perineal, pé direito.

Estado de saúde – O boletim atualizado do HGE mostra que o estado de saúde da criança é considerado estável e que ela permanece no Centro de Tratamento de Queimados. Confira a nota na íntegra:

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BOLETIM MÉDICO – Menor vítima de queimaduras

O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, informa que o menor A.H.S.A (2 anos) permanece no Centro de Tratamento de Queimados e seu estado de saúde é estável. Ele deu entrada às 18h55 desta terça-feira (18), vítima de ferimentos por escaldadura (líquido quente). Sofreu queimaduras de segundo grau em 11,5% do corpo, nas regiões inguinal, do glúteo, dorso e coxa.

Substituição de acompanhante – O Conselho Tutelar informou que, por prudência, a partir desta quinta-feira, a tia paterna passou a acompanhar o menino no HGE. “Recebemos informações do próprio HGE que a mãe estava fazendo contato com o companheiro dela e informava tudo o que se passava no hospital. Juntando isso a suspeita de maus-tratos por parte do padrasto e negligência por parte da mãe, decidimos dar um termo de responsabilidade para a tia paterna e vamos encaminhar amanhã um relatório para a Justiça, para que seja decidido com quem ficará esta criança”, afirmou o conselheiro tutelar, Arildo Alves, em entrevista à TV Pajuçara.

Ele informou ainda que a tia paterna foi quem entrou em contato com o Conselho, pois até então não se sabia da existência destes parentes. “A mãe havia dito que esta família não existia. Só ficamos sabendo após o contato da tia”, explicou o conselheiro.

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