Entidades representativas do Fisco Alagoano repudiam alegações de suspeitos de matar auditor fiscal
João de Assis / Foto: Reprodução / Internet
Entidades representativas do Fisco Alagoano divulgaram nota em repúdio as alegações dos suspeitos de assassinar o auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, de que o servidor público teria cobrado e recebido propina do estabelecimento comercial deles.
Segundo a nota, assinada pela Associação dos Inativos do Fisco de Alagoas (Assifeal); Sindicato do Fisco de Alagoas (Sindifisco); Sindicato dos Auditores de Arrecadação e Finanças do Estado de Alagoas (Sindafisco) e Associação do Fisco de Alagoas (Asfal), as alegações dos suspeitos são falsas e uma “mentira deslavada”, cujo o intuito é tornar a vítima culpada pelo bárbaro crime cometido.
“Não possui qualquer sustentação e busca tão somente desviar desviar o olhar justo da sociedade para esse cruel assassinato”, diz trecho do texto.
Ainda conforme a nota, “ a vida de funcional de João de Assis é por si só a maior prova que fulmina a calúnia da qual está sendo vítima, após sua morte”.
As entidades afirma também que o auditor fiscal jamais foi processado ou penalizado, em 20 anos de atuação no Fisco Alagoano, e que sua “conduta ilibada” deram destaque ao seu nome na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Para as instituições, “é repugnante” ver o nome de um profissional “honrado e justo”, maculado junto com o nome do Fisco Alagoano. “A justiça será feita, os culpados serão condenados, por todos os crimes praticados contra João de Assis”, conclui a nota.
Nesta segunda-feira (29), o comerciante, Ronaldo Gomes, preso nesta segunda-feira (29), suspeito de participar da morte do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, junto com o irmão, na sexta-feira (26), disse, em depoimento, que estaria sendo extorquido pelo servidor público.
A nota de repúdio assinadas pelas entidades representativas do Fisco Alagoano foi divulgada após as alegações do suspeito serem passadas para a imprensa, por meio do advogado do seu advogado de defesa.
Leia a nota divulgada pelas entidades, na íntegra, abaixo:
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