PL está tenso com baixa aprovação de Bolsonaro em pesquisas

(crédito: Sergio Lima / AFP)

Depois de trabalhar pela filiação do presidente Jair Bolsonaro, o PL está preocupado com a queda de popularidade que o chefe do Executivo vem enfrentando. A sigla encomendou uma pesquisa para avaliar a opinião do eleitorado sobre a gestão de Bolsonaro, e o resultado veio abaixo da expectativa.

Para completar, a pesquisa divulgada ontem pela XP/Ipespe mostrou que o chefe do Executivo desponta com 64% de desaprovação, a maior desde o início de seu mandato. Na intenção de votos, ele aparece com 24%, bem atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que continua na liderança absoluta, com 44%.

Líderes do PL têm aconselhado o presidente a deixar de lado o negacionismo em relação à pandemia, em especial, o posicionamento contrário à vacinação infantil contra a covid-19, e focar no crescimento da economia.

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Em caráter reservado, integrantes do Centrão — bloco de sustentação do Executivo, do qual o PL faz parte — criticam a postura de Bolsonaro. De acordo com um deputado ouvido pela reportagem, “da forma como o presidente está conduzindo o país, em especial com relação à economia e à pandemia, não está certo”. O parlamentar destacou que há brigas internas, e, a cada dia, cai mais um aliado. “A maioria dos parlamentares não concorda (com as atitudes do chefe do Executivo). Eu mesmo não posso concordar. A vacinação, por exemplo, é o que está salvando vidas”, afirmou.

Dentro do PL, o clima ainda é confortável para Bolsonaro. Porém há resistência por parte de alguns integrantes. Uma pesquisa interna, ocorrida no fim do ano passado, mostrou que ao menos 10% dos filiados com mandato não aprovam o apoio ao presidente.

O deputado Capitão Augusto (PL) também sustentou que a maioria está com Bolsonaro. “Jamais existiria unanimidade. Mas isso aconteceria em qualquer partido que ele fosse. Numa legenda pequena, talvez não teria tanto impacto, como o PSL, que era pequeno quando o elegeu em 2018”, declarou.

O parlamentar defendeu que “está cedo” para pavimentar caminho em cima de pesquisas que “não têm credibilidade”. “Já sabemos que são contaminadas e tendem a inflacionar os números para os candidatos à esquerda”, criticou. “Não é uma coisa que nos preocupa. O que a gente nota é o dia a dia na rua, a popularidade cada vez aumentando mais, um presidente campeão absoluto nas redes sociais”, alegou.

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Fonte: Correio Braziliense

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