Judiciário reconhece a primeira pessoa não-binária de Alagoas

Foto: Reprodução

Fênix é a primeira pessoa reconhecidamente não-binária de Alagoas, ou seja, não se identifica como homem ou mulher. A imagem que Fênix via no espelho por muitos anos não condizia com os dados da sua documentação, e foi durante o mutirão da justiça que o desejo de mudar o nome e omitir o gênero na certidão de nascimento foi possível.

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A juíza Emanuella Porangaba, coordenadora do projeto Justiça Itinerante destacou a relevância da sentença inédita no judiciário alagoano e afirma que servirá como base para futuros pedidos que venham a acontecer. “A Fênix foi a primeira, certamente não será a última pessoa que se enquadra nessa situação. O poder judiciário já deu o primeiro passo e está de portas abertas para acolher essas pretensões justas, dignas e que conferem ao cidadão a mais plena cidadania, que até então isso era mitigado”.

Fênix afirma que esse reconhecimento é uma maneira de existir socialmente. “Eu senti que depois dessa audiência consegui nascer. Existir como deveria ser, sem a imposição desse sistema cisgênero que determina quem é homem e quem é mulher. Tem um campo político de existir socialmente, de entrar nos espaços e não ter que em alguns momentos falar o nome social e depois ter que falar o nome morto que não seja oficializado”.

 

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