Pesada, A Fazenda 13 ultrapassa limite do entretenimento

Dayane Mello (Reprodução: Play Plus / Record TV)

No início do ano, quando o BBB 21 entrou no ar, o clima pesado logo tomou conta da competição. Todo o imbróglio envolvendo Lucas Penteado despertou um sentimento de angústia no espectador. Foi difícil embarcar no jogo quando se via tantas atitudes controversas acontecendo quase que ao mesmo tempo.

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E o clima ficou ainda pior com tudo o que aconteceu envolvendo Nego do Borel. A acusação de que o cantor forçou sexo com Dayane Mello e sua posterior expulsão tornaram o andamento do game insustentável. São situações lamentáveis, que ultrapassam o limite do entretenimento.

Claro, não se compara o que aconteceu no BBB com o que houve em A Fazenda. São situações distintas. O que se compara aqui é o fato de que ambos os programas deixaram de ser uma experiência agradável junto ao público para se tornarem pesados, difíceis de se acompanhar.

Quando se fala em entretenimento num reality show, se espera um festival de bobagens. Brigas por leite condensado, discussões de relação, intrigas e estratégias mal calculadas garantem a diversão de quem assiste. Mas brigas sérias, tortura psicológica, sexismo, preconceito ou acusações de assédio não são entretenimento. Não é isso que o espectador procura num reality show.

Sempre repeti aqui que um cast bem escalado garante o sucesso de programa do gênero. Mas é preciso responsabilidade. A graça de se acompanhar um grupo de pessoas confinadas passa, justamente, pelas diferenças entre as personalidades presentes. Ao apostar num elenco quase todo baixo astral, o programa só pode se tornar baixo astral (para dizer o mínimo).

Apesar do horrível clima inicial do BBB 21, a coisa acabou entrando nos trilhos no decorrer da temporada. Espera-se que o mesmo aconteça agora, em A Fazenda 13. Além disso, espera-se mais transparência da direção da atração quando se acontecem casos como este. A partir do momento que um ocorrido passa dos limites do bom senso (ou da lei), deixamos de ser espectadores e nos tornamos cúmplices. Isso não é diversão. Aliás, não tem a menor graça.

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Com as informações Observatório da TV

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