Bolsonaro vive pior momento da aliança com o Centrão

Denúncias envolvendo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP/PR), e reação fria do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), geram desconfiança no Planalto

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL)
PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS 

A escalada de denúncias envolvendo integrantes e indicados do Partido Progressista nas negociações para a compra de vacinas ameaça transformar-se em crise entre o governo e o partido mais poderoso do bloco aliado ao Planalto, o Centrão. O momento é de desconfiança e de insatisfação dos dois lados.

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O presidente teria manifestado sua irritação com a atuação “excessivamente agressiva” do líder da Câmara, Ricardo Barros (PP/PR), nas articulações para a compra de vacinas. A cabeça do deputado começa a ser exigida por outros integrantes do bloco, preocupados com a manutenção da aliança que garante sustentação política ao Planalto. O líder tenta se antecipar à pressão, com apelos para que seja ouvido o quanto antes pela CPI da Pandemia.

Mas a desconfiança do Planalto já afeta até mesmo as relações com o presidente da Câmara, espécie de avalista da aliança entre o Planalto e o Centrão. A reação de Arthur Lira (PP/AL) teria sido “fria” diante das denúncias. O presidente da Câmara não esboçou nenhuma intenção de defender do governo, ao contrário, teria “estimulado” o deputado Luís Miranda a levar adiante as denúncias que deslancharam a crise e deram gás à CPI.

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