Justiça condena homem que matou jovem após encontro pela web

Ana Claudia Conceição Silva ficou desaparecida por sete meses, até que ossada fosse encontrada próxima a um rio em Cubatão (SP). Acusado confessou crime, que aconteceu em 2015.

Ana Cláudia desapareceu após marcar encontro pela web; ossada foi encontrada meses depois — Foto: Arquivo Pessoal

 

O acusado de estuprar e matar a jovem Ana Claudia Conceição Silva, de 16 anos, que ficou desaparecida por sete meses após marcar um encontro pela internet, foi condenado a 32 anos de prisão em regime inicial fechado. Seis anos após o crime, a mãe se emocionou com o resultado do processo. “Foram anos de desespero, mas eu sempre persisti e tive fé. Depois de muito tempo, posso dizer que estou feliz com o resultado, conseguimos”, disse a dona de casa Ana Cristina da Conceição Silva, de 56 anos.

O crime ocorreu em 2015, em Cubatão (SP). A adolescente saiu de casa no dia 18 de novembro daquele ano para se encontrar com um rapaz que conheceu pela internet, e não foi mais vista. Durante sete meses, os familiares de Ana Cláudia realizaram manifestações para chamar a atenção das autoridades, com o objetivo de incentivar o prosseguimento das investigações sobre o desaparecimento.

Na mesma época, a irmã da jovem conseguiu a senha do perfil da adolescente no Facebook, e encontrou uma conversa entre ela e um rapaz, Manoel dos Santos Eleotério, que na época tinha 24 anos e havia usado um nome falso para enganar a vítima.

Manoel dos Santos Eleotério confessou ter matado a jovem — Foto: Divulgação

Manoel dos Santos Eleotério confessou ter matado a jovem — Foto: Divulgação

Segundo a irmã de Ana, os dois marcaram um encontro exatamente no dia em que a jovem desapareceu. A ossada da vítima foi encontrada em um matagal, próximo ao Rio Pilões, que fica perto da Rodovia dos Imigrantes. Manoel confessou o crime e, segundo a polícia relatou à época, se mostrou frio com relação ao ocorrido durante todo o tempo, não demonstrando qualquer arrependimento.

“Fiz tudo que eu pude durante esses anos, chamei a imprensa, o pessoal da escola, e a polícia se prontificou a nos ajudar. Não foi fácil. Eu sempre estava no Fórum, falava com advogado, promotor, fazia manifestações. Mas, sempre confiei na justiça de Deus e da Terra. Sou muito grata a todos que ajudaram, principalmente ao nosso advogado, que foi essencial para esse resultado, e à polícia, que nos apoiou e incentivou muito. Minha fé em Deus me ajudou a prosseguir”, destaca.

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G1

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