Atropelamento de PM: condutor passou mal e perdeu os sentidos antes do acidente, diz advogado

Foto: Reprodução

Na ultima quarta-feira (27), o advogado do condutor do veículo que atropelou  e matou o policial militar reformado Ronildo José de Santana, ontem, no bairro Graciliano Ramos, afirmou que ele passou mal e perdeu os sentidos e o controle do veículo antes do acidente.

O condutor chegou a ser autuado em flagrante pelo crime de homicídio culposo, mas foi solto após pagar fiança no valor de três salários mínimos.

O advogado Thiago Andrade de Menezes deu a nota dizendo que o condutor não tentou fugir do local e chegou a sair do carro para tentar socorrer a vítima.

“É preciso ainda dizer que o condutor não era desafeto da vítima e que não ingeriu bebida alcoólica, fato fato constatado pelo teste de bafômetro no ato do flagrante”, destacou.
O advogado afirmou, também, que a família do condutor está comovida com a situação e que tem sofrido retaliações “por informações inconclusivas e inverídicas que eventualmente estão sendo veiculadas”.

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Nota de Defesa do Condutor

Em atenção às notícias veiculadas nas mídias sobre o acidente que fatidicamente
vitimou o policial reformado no dia 26 de janeiro de 2021, no Graciliano Ramos,
esclarece.
Primeiramente, o condutor e sua família bem como seu advogado prestam
publicamente suas condolências à família da vítima, e neste mesmo ato deseja destacar
quão grande era o prestígio de tal pessoa na comunidade e o valor de seus serviços
prestados em nome da Corporação, Polícia Militar. De forma que se compadece com a
incomensurável dor dos familiares e amigos.
Cabe destacar que a família do condutor está completamente comovida com a
situação e que tem sofrido retaliações por informações inconclusivas e inverídicas
que eventualmente estão sendo veiculadas.
Desta feita, é preciso ainda dizer que o condutor não era desafeto da vítima; que
não tentou se evadir do local, pois, ainda desembarcou para tentar socorrer a vítima;
que não ingeriu bebida alcóolica, fato constatado pelo teste de bafômetro no ato do
flagrante; que o condutor sofre de hipertensão e toma remédios para controlá-la; que já
sofreu desmaio por conta da moléstia; que passou mal no exato momento que o fez
perder os sentidos e o controle do veículo vindo a atingir a vítima.
Dito isto, a defesa pretende aguardar a instrução com todos os elementos
informativos e provas, e mais uma vez, presta seus mais sinceros pêsames à família da
vítima.

Maceió – AL, 27 de janeiro de 2021
THIGO ANDRADE DE MENEZES
OAB/AL 17.819

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